Para se adaptar à nova situação de mudanças e evolução do cenário, a administração pública deve executar reformas estruturais que comecem: 1º) pela revisão da sua própria dimensão ou tamanho; 2º) pela introdução de técnicas de gestão que permitam um funcionamento mais eficaz, eficiente e econômico; 3º) pela criação de um sistema de informações úteis para o processo de tomada de decisões.
As reformas estruturais tem apontado para duas direções básicas: 1º) A revisão crítica do tamanho do ESTADO, desta forma, os custos de manutenção de estruturas físicas e de despesas de pessoal diminuem também, 2º) A introdução de técnicas de gestão que permitam a prestação de serviços de forma mais eficiente e eficaz e, ao mesmo tempo, facilitem a medição do desempenho dos gestores públicos e a prestação de contas à população.
É importante destacar que a utilização de indicadores de gestão, como técnicas para a avaliação da gestão, como , não garante a resolução de todos os problemas relacionados à má prestação de contas e à accountability ou Responsabilidade da administração pública; apenas ajuda a desenvolver um sistema integrado de informação baseado nestes indicadores que, junto a outros instrumentos, possibilitam dar uma resposta às demandas da sociedade relativas aos gestores públicos. Desta forma, o gestor público poderá contar com um sistema complexo de informações o qual lhe permite selecionar as decisões mais adequadas e conhecer o tipo de serviço que administra o gestor público, as atividades necessárias para produzi-lo e os custos associados, com a finalidade de identificar e controlar os recursos gerenciados de maneira a atingir os objetivos da organização de forma eficiente e eficaz.
A aplicação de indicadores de gestão persegue um propósito que pode ser enfocado de duas formas diferentes. A primeira, da perspectiva do gestor público ao proporcionar ferramentas que lhe permitam gerenciar melhor os recursos disponíveis, ao mesmo tempo em que possa prestar contas ou informar a comunidade sobre o uso destes recursos; a segunda, da ótica do cidadão e de entidades fiscalizadoras superiores, que poderão exercer um melhor controle e avaliação do desempenho do gestor público.
A mesma associação identifica algumas vantagens ao avaliar a gestão pública, quando são utilizadas das técnicas de gestão como, por exemplo, os indicadores de gestão. As vantagens superam, de modo extraordinário, as limitações antes descritas. Algumas dessas vantagens estão em que permitam: conhecem os objetivos e as metas que a organização persegue obter informação em detalhe das atividades e os custos envolvidos para atingir os objetivos; conhecer os resultados e compará-los com padrões estabelecidos facilitando o entendimento dos termos eficácia, eficiência e economia; melhorar o processo de prestação de contas e controlar mais efetivamente os recursos, entre outras vantagens não menos importantes.
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